Impacto da calvície na profissão

A alopecia androgênica ou calvície é a causa mais comum de perda de cabelos, afetando cerca de 30 a 50% dos homens na faixa dos 50 anos e até 40% das mulheres após a menopausa. Talvez por ser uma condição frequente, pouco se comenta sobre o impacto da calvície no trabalho e na vida profissional.

Apesar de culturalmente ser lembrada como uma condição médica simples e parte das alterações que se espera que um homem venha a ter com o tempo, a calvície pode causar um impacto que vai além da imagem da pessoa, com consequências como diminuição da autoestima, acentuação de sentimentos como ansiedade e depressão e comprometimento de aspectos que envolvem a vida pessoal, relacionamentos e até o trabalho de quem sofre com esse problema.

Pontos negativos da calvície no trabalho: uma questão de confiança

Como o cabelo é um dos primeiros aspectos que se nota quando se olha para uma pessoa pela primeira vez, a falta de cabelos pode passar uma impressão negativa e até interferir no desempenho profissional de indivíduos calvos.

Isso pode ocorrer, por exemplo, com pessoas que lidam com o público diretamente ou que exercem uma função de destaque no trabalho.

Para esses profissionais, a calvície pode se tornar um incômodo sempre que seus colegas ou funcionários fixam o olhar sobre a área calva ou fazem comentários em voz baixa.

Dependendo do quanto a pessoa calva se incomoda  esses comportamentos podem tirar o foco e até gerar certa inibição no trabalho. Por conta dessa situação, a perda de cabelos pode fazer com que eles se sintam, de certa forma, inferiorizados.

Um estudo americano revela que 75% dos homens se sentem menos confiantes quando percebem o início da perda de cabelos. Além disso, 60% daqueles com grau de calvície dizem ter sido ridicularizados por isso em algum momento de suas vidas.

No campo profissional, pesquisas têm mostrado que empregadores tendem a evitar a contratação de pessoas calvas por conta de elas aparentarem ser mais velhas e isso poder, de alguma forma, prejudicar as empresas onde trabalham. Em um mercado cada vez mais competitivo, a calvície pode ser uma desvantagem para quem está à procura de trabalho.

Alopecia feminina: efeitos da calvície no trabalho

Em mulheres, o efeito pode ser devastador, com sequelas psicológicas e comprometimento do seu bem-estar.

Tanto para relacionamentos amorosos quanto para o trabalho, esse aspecto pode ser decisivo.

Estudos mostram que a perda de cabelos em mulheres gera um grande sofrimento emocional e psicológico, com tendência a criar uma percepção mais negativa da imagem corporal nas mulheres que estão ficando calvas do que em homens com o mesmo grau de calvície.

Além disso, até 63% das mulheres calvas relatam impacto da calvície no trabalho, com problemas em suas carreiras devido à perda dos cabelos.

Calvície: o que fazer?

A queda de cabelos e a calvície são condições que podem afetar a confiança e a autoestima das pessoas.

Como os cabelos representam juventude, vitalidade e beleza, eles costumam receber atenção e cuidados especiais por homens e mulheres. Assim, é compreensível que a perda de cabelos seja uma experiência estressante.

As possíveis implicações da perda capilar podem, no entanto, extrapolar o aspecto estético e invadir o campo profissional. O impacto da calvície no trabalho pode interferir no desempenho e até oportunidades de emprego.

Além de cuidar da carreira, também é importante que se cuide da saúde e da autoestima.

Os cabelos fazem parte da sua identidade e da sua apresentação. Trate-os bem!

A perda de cabelos é passível de tratamento e a sofre com a calvície no trabalho não é necessário.

A Clínica Doppio, além de possuir uma estrutura apropriada para avaliação e tratamento de queda de cabelos e calvície, conta ainda com um médico especialista em cabelos e profissionais preparados para ajudar com seu problema.

Faça uma avaliação e obtenha as informações e cuidados para o seu caso.

Dr. Nilton de Ávila Reis

CRM: 115852/SP | RQE 32621

Médico formado pela UNICAMP e dermatologista pela USP, com mais de 10 anos de experiência no tratamento de problemas capilares e do couro cabeludo. Integra o corpo clínico do Hospital Albert Einstein e Sírio-Libanês.


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