Micropigmentação capilar
Apesar da micropigmentação capilar ser uma técnica recente, as tatuagens já existem desde as civilizações antigas.
Recentemente, no entanto, elas têm se tornado mais populares, seja como forma de identificação pessoal ou para fins estéticos.
O uso de tatuagens para delinear lábios, cílios ou sobrancelhas tem sido amplamente difundido, conquistando cada vez mais adeptos.
Além dessas possibilidades, outra modalidade que tem ganhado destaque é a camuflagem do couro cabeludo através da micropigmentação capilar.
Micropigmentação capilar: resultados
Também conhecida como tricopigmentação ou micropigmentação capilar 3d, o procedimento consiste em se tatuar pontos com tons variados no couro cabeludo para criar a ilusão visual de que existem pequenos fios na região. Com isso, a intenção é de reproduzir um estilo semelhante ao de quem raspa o cabelo.
A micropigmentação geralmente é feita em pessoas totalmente calvas ou com cabelos raspados para esconder falhas no couro cabeludo.
O procedimento cosmético também pode ser usado para disfarçar cicatrizes no couro cabeludo resultante de traumas ou transplantes. Quando realizada por profissionais capacitados, pode ter bons resultados estéticos.
Limitações
A micropigmentação capilar nem sempre produz efeitos satisfatórios.
Por questões técnicas, há maior dificuldade em se obter naturalidade com o procedimento em pessoas com fios mais longos. Por isso, não costuma ter bons resultados nos casos de calvície feminina.
Mesmo que a certa distância a técnica possa diminuir a sensação de rarefação capilar e exposição do couro cabeludo em mulheres calvas, à menor distância o procedimento fica evidente. Isso ocorre tanto pela perda da cor natural da pele do couro cabeludo, quanto pela diferença de tons com os cabelos adjacentes.
Um outro aspecto a ser considerado é de que a cor da tinta tende a desbotar com o tempo.
A luz solar costuma alterar as cores das tatuagens, fazendo com que a tinta preta se torne um pouco esverdeada. Como o couro cabeludo é a área do corpo mais exposta ao Sol, esse efeito tende a ser mais proeminente. A diferença de tons deixa mais evidente os locais em que foi feita a micropigmentação, resultando em um aspecto artificial.
Por isso é importante conversar com o tatuador para entender quando isso costuma ocorrer com o material que eles utilizam. Também é recomendável obter informações sobre com que frequência as tatuagens necessitam ser refeitas para manter uma cor mais natural.
Por fim, apesar de algumas vezes permitir camuflar áreas calvas, a micropigmentação não previne a progressão da calvície. Assim, com o passar do tempo, a tendência é que seja necessário ampliar cada vez mais as áreas tatuadas.
Riscos da micropigmentação capilar
As tintas usadas nas tatuagens não são padronizadas e há pouca regulação em relação à qualidade e esterilidade desses produtos.
Estudos apontam contaminação bacteriana, aumentando o risco de infecções pelo procedimento
Além disso, podem ocorrer alergias e outras reações cutâneas secundárias ao próprio corante ou a aditivos. Essas reações incluem inchaço, vermelhidão e coceira que podem ser temporárias ou persistentes.
Dúvidas frequentes
A micropigmentação capilar é um procedimento duradouro, porém não definitivo.
Com a progressão da alopecia androgenética ou calvície masculina, observam-se o afinamento e a perda progressiva dos cabelos ao redor da área tatuada, o que pode gerar um aspecto não natural.
Além disso, os resultados vistos em fotografias ou imagens da internet não costumam ser semelhantes aos observados pessoalmente.
Por isso, antes de considerar a tatuagem capilar, é recomendável se obter o máximo de informações e esclarecimentos possíveis para se preparar para o procedimento e saber o que esperar dele.
Afinal de contas, os riscos de infecções, alergias e reações cutâneas, além da dor de ter milhares de picadas no couro cabeludo, a necessidade de manutenção e a possível artificialidade dos resultados devem ser levados em conta antes de se decidir por essa técnica.
Homens que não gostam de ter que deixar os cabelos curtos ou raspados para fazer micropigmentação ou aqueles que têm receio de procedimentos invasivos com agulhas ou cortes devem saber que existem outras possibilidades de tratamentos capilares.
Tratamento da calvície: remédios, cirurgia e micropigmentação capilar
Quando bem executados, os tratamentos capilares podem prevenir a progressão da calvície e restaurar o cabelo comprometido, com aparência natural.
Há diversas opções de tratamentos disponíveis, abrangendo os mais diferentes graus de calvície. O tratamento com medicações e agentes estimulantes é a melhor opção para casos leves a moderados de rarefação dos cabelos.
Para casos avançados, devem ser considerados os transplantes, seja pela técnica FUT ou FUE, além de outros métodos de restauração capilar não-cirúrgica.
Seja a micropigmentação ou qualquer outro tipo de tratamento capilar, os resultados mais satisfatórios são obtidos a partir de um diagnóstico preciso e da indicação correta do tratamento.
A Clínica Doppio além de possuir uma estrutura apropriada para avaliação e tratamento de queda de cabelos e calvície, conta ainda com um médico especialista em cabelos e profissionais preparados para ajudar com seu problema.
Faça uma avaliação e obtenha as informações e cuidados para o seu caso.
Olá, tenho uma calvície muito semelhante a da foto ilustrativa acima, tenho encontrado alguns tatuadores que realizam essa técnica aqui em Salvador-Bahia, mas como tenho muitas dúvidas estou pesquisando na internet para ver comentários e sobre a técnica em si, agora que li este artigo e fiquei mais propenso a não fazer, gostei do artigo por não ser mentiroso, fala exatamente dos problemas que podem ocorrer e o pior é a satisfação com o resultado final, gostei muito.
Tenho calvície, depois de ter covid ela aumentou bastante, estava pensando em fazer micropigmentação, mas tenho medo, gostei da explicação
obrigado………..ok
Fiz pigmentação e desde então sinto dor de cabeça. Pode ser um efeito desse processo?
Obrigada!
Olá, Angela
Como a pigmentação é feita na pele, não costuma ter relação com dor de cabeça. A dor após o procedimento é passageira e restrita ao local da aplicação.
No caso de cefaleia persistente, é recomendado procurar um médico neurologista para avaliação.