Sinais de calvície na adolescência: como reconhecer?

Já apresentar sinais de calvície na adolescência pode ser traumático e impactar na formação da personalidade e futuro do jovem.

Isso porque se trata de uma época da vida na qual é comum andar em grupos e ter comportamentos coletivos.

Dessa forma, nada passa desapercebido: qualquer detalhe é motivo para gozação, algumas vezes fora dos limites.

Nesse contexto, uma simples brincadeira pode ir tomando proporções bem maiores, com consequências inimagináveis.

Para evitar essa situação, é fundamental reconhecer o quanto antes  os sinais de calvície na adolescência.

O que causa calvície antes dos 20 anos?

A principal causa de calvície na adolescência em meninos e meninas é a alopecia androgenética.

Trata-se de uma perda de cabelo progressiva com participação de fatores genéticos e hormonais.

Genética

A hereditariedade responde por até 70% das chances de ficar careca.

Conforme dados de uma pesquisa científica, 72,1% dos adolescentes calvos  referiam ter casos de calvície na família.

Hormônios

Na alopecia androgênica, pessoas predispostas vão ficando com os cabelos cada vez mais ralos pela ação de hormônios masculinos.

O principal hormônio responsável pelo afinamento capilar é a di-hidrotestosterona (DHT), produto da conversão da testosterona pela enzima 5 alfa-redutase. 

Nos pacientes com alopecia androgenética, o DHT causa atrofia progressiva dos folículos pilosos por um processo chamado de miniaturização.

Como esses hormônios aumentam na pré-adolescência, a calvície pode ocorrer em qualquer idade a partir da puberdade.

Assim, os primeiros sinais de calvície na adolescência podem surgir tão logo se notam pelos grossos nas axilas e genitais.

O uso de anabolizantes, hormônios bioidênticos ou pré-hormônios podem provocar, antecipar ou agravar ainda mais o quadro.

Sinais de calvície na adolescência: como saber se meu filho está ficando calvo?

Os clássicos sinais de calvície na adolescência são as famosas entradas, perda de volume capilar e couro cabeludo aparente.

Todos essas típicas queixas fazem parte de quadros mais avançados de alopecia.

Antes de apresentar essas manifestações, no entanto, há alguns outros indícios que ajudam a reconhecer a  calvície precoce.

Assim, alguns sinais de calvície na adolescência incluem:

  • mudança no formato dos fios;
  • perda na definição de cachos; 
  • alteração na textura do cabelo, com fios mais ásperos e secos;
  • dificuldade em ajeitar o cabelo pela presença fios rebeldes;
  • aparecimento de pontas finas que se embaraçam facilmente;
  • aumento do frizz;
  • mudança na cor do cabelo, geralmente com fios mais claros;
  • presença de “baby hair”, ou seja, visualização de fios mais curtos na franja ou quando se usa o secador;
  • cabelo cada vez mais minguado, escorrido;
  • sensação de encurtamento do cabelo ou redução do seu crescimento;
  • alargamento da risca central quando se reparte o cabelo ao meio;
  • visualização do couro ao molhar o cabelo, passar gel ou com com alguns tipos de luz;
  • aumento ou redução no volume capilar. No caso, o aumento ocorre pela perda de definição dos fios, que se tornam mais armados;
  • avanço de entradas no cabelo;
  • percepção de aumento da testa;
  • redemoinho mais aberto;
  • sensação de cabelos mais ralos e finos;
  • falhas ou buracos sem cabelo no couro cabeludo.

Apesar de frequentes, dependendo do grau de calvície, nem sempre esses sinais são tão evidentes.

Em boa parte dos casos, por exemplo, o crescimento do cabelo se mantém, com mudança apenas do formato do fio.

Por isso, não é necessário ter todas essas características para se suspeitar da calvície.

Aliás, o correto é não ficar aguardando eles se evidenciarem.

Ao desconfiar do quadro, os pais devem levar o adolescente o quanto antes para fazer uma avaliação médica especializada.

Detecção de sinais de calvície na adolescência

O diagnóstico da calvície depende do exame dos fios de cabelo e, por isso, precisa ser presencial.

Com o emprego de aparelhos específicos, o médico consegue registrar sinais de calvície antes até dela se manifestar clinicamente.

Através da tricoscopia digital, por exemplo, médico, pais e pacientes conseguem visualizar fios de diversos calibres e tamanhos, chamados miniaturizados.

O aumento progressivo da quantidade desses fios é que leva ao aparecimento dos sinais da alopecia.

É possível prevenir e tratar a calvície precoce?

Hoje em dia a alopecia não mais é uma sentença, mas uma opção.

Existem formas de se prevenir, evitar e até regredir a perda de cabelos por calvície genética.

Com os recursos disponíveis, é possível se detectar quadros iniciais de calvície, permitindo resultados muito satisfatórios com o tratamento.

Até mesmo quadros já mais avançados podem ter recuperação parcial ou total dos fios.

Além disso, a detecção precoce permite bloquear o processo antes mesmo de apresentar qualquer sinal de calvície.

Calvo aos 20 anos: aspectos psicológicos

A perda de cabelo é uma condição de difícil aceitação em qualquer idade.

Na adolescência, no entanto, ela é uma questão particularmente desafiadora.

Nessa fase da vida, a aparência dos cabelos reflete na formação da personalidade, autoestima e na vida social do jovem.

Assim, a identificação e o início precoce do tratamento capilar evitam conflitos e traumas posteriores.

Por isso, a atenção dos pais e responsáveis é fundamental.

Além de colaborar na busca ativa por sinais de calvície na adolescência, especialmente quando há parentes calvos, também há o aspecto psicológico.

Pais e familiares devem dar suporte caso a calvície precoce seja um fator estressor e danoso ao desenvolvimento do jovem.

Sinais de calvície na adolescência: o que fazer?

Atualmente existem tratamentos capilares seguros e com alto grau de embasamento científico.

Há, por exemplo, opções de medicamentos orais, tópicos e até de tecnologia com regulamentação e aprovação das agências de saúde.

Mas como se trata de um quadro progressivo, a gravidade tende a aumentar com o passar do tempo.

Dessa forma, conforme a condição avança, os tratamentos vão se tornando gradualmente menos eficientes.

Se o quadro avançar muito, as únicas opções de tratamento passam a ser o transplante capilar ou o uso de próteses.

Portanto, não espere ver entradas evidentes ou áreas expostas do couro cabeludo para tomar uma atitude.

Se você suspeita de haver sinais de calvície na adolescência, faça-nos uma visita!

A Clínica Doppio  possuir uma estrutura apropriada para avaliação e tratamento de queda de cabelos e calvície. Além disso, contamos ainda com um médico especialista em cabelos e profissionais preparados para ajudar com seu problema.

Faça uma avaliação e obtenha as informações e cuidados para o seu caso.

Dr. Nilton de Ávila Reis

CRM: 115852/SP | RQE 32621


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4 Responses

    1. Olá, Valéria

      Acredito que você precisa procurar um médico especialista (https://clinicadoppio.com.br/medico-especialista-em-cabelos/).
      Existem muitas outras causas mais prováveis para queda de cabelo (https://clinicadoppio.com.br/causas-de-queda-de-cabelo-feminino/) que precisam ser investigadas.
      Portanto, é preciso passar por uma avaliação médica completa (https://clinicadoppio.com.br/diagnostico-e-exames-para-queda-de-cabelo/), com análise do fio de cabelo, couro cabeludo e exames de sangue, para determinar os motivos da queda de cabelo dele.
      Caso queira mais informações, entre em contato conosco pelo número (11) 38539175.
      Estamos à disposição para ajudá-los.

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