Terapias avançadas para calvície: o que escolher?

O desconforto de ver o cabelo caindo ou afinando motiva constantes pesquisas em buscas de novas terapias avançadas para calvície.
Nos últimos anos, vem surgindo uma série de técnicas, aparelhos e produtos para tratamento capilar.
Entretanto, nem toda inovação entrega o que promete.
Por isso, é bom buscar informações em fontes confiáveis antes de testar qualquer uma delas.
Terapias avançadas para calvície
A alopecia androgênica ou calvície genética é a principal causa de perda de cabelo em homens e mulheres.
O tratamento convencional da alopecia androgenética consiste no uso de medicamentos, loções ou cirurgias.
Além dessas opções, no entanto, estão surgindo novos procedimentos e tecnologias para tratamento da alopecia.
Dentre as opções de terapias avançadas para calvície envolvendo agulhas ou injetáveis, tem-se:
- microagulhamento;
- plasma rico em plaquetas;
- mesoterapia, MMP ou intradermoterapia;
- exossomos;
- enxerto de gordura;
- terapia com células-tronco.
Assim com nos procedimentos, há também novas tecnologias para tratamento capilar no mercado, como, por exemplo:
- laser de baixa potência;
- eletroestimulação;
- CO2 fracionado;
- Rigenera;
- radiofrequência fracionada.
Diante de tantas opções, parece até difícil escolher qual utilizar.
Mas com a ajuda de um médico especialista, o caminho se torna mais claro.
Terapias avançadas para calvície com agulhas ou injetáveis
Nesse grupo encontram-se procedimentos minimamente invasivos nos quais utilizam-se agulhas para injetar ativos ou estimular o couro cabeludo.
Cada técnica tem sua particularidade e indicação específica, sendo algumas delas descritas a seguir.
Microagulhamento capilar
O microagulhamento é um método que utiliza agulhas curtas e finas para criar pequenas perfurações no couro cabeludo.
A proposta desse procedimento é estimular o desenvolvimento folicular nas áreas calvas.
O mecanismo envolve o aumento de citocinas e fatores de crescimento secundário ao processo de cicatrização dos furos.
Além disso, outra função do microagulhamento capilar poderia ser o drug delivery, ou seja, aumentar a absorção de tópicos.
Trata-se de uma técnica acessível, com boa tolerância e baixo custo.
Todas essas características fazem do microagulhamento capilar uma das terapias avançadas para calvície mais atraentes para pacientes e profissionais.
Embora pareça interessante, no entanto, ainda se trata de uma técnica sem o devido embasamento do ponto de vista científico.
Plasma Rico em Plaquetas (PRP)
O PRP é um procedimento utilizado em algumas especialidades da medicina como ortopedia e, mais recentemente, na área tricológica.
No cabelo, sua ação seria semelhante a do microagulhamento, ou seja, aumentar de fatores de crescimento nos locais de calvície.
O método para se obter essas moléculas, porém, é um tanto mais complexo.
Os fatores de crescimento do PRP são extraídos do sangue do próprio paciente, após centrifugação e separação do plasma.
Ao injetar essa solução contendo plasma e plaquetas, a expectativa é criar de um ambiente favorável ao crescimento capilar.
Até existem alguns estudos apontando benefícios com esse tratamento.
Porém, como não há regulamentação para aplicar PRP na alopecia, seu uso ainda é experimental.
Portanto, embora disponível, o plasma rico em plaquetas é mais uma das terapias avançadas para calvície em fase de testes.
Mesoterapia capilar
Mesoterapia capilar, MMP e intradermoterapia significam a mesma coisa, ou seja, são técnicas de injeção de ativos no couro cabeludo.
Essa variação de nomes se assemelha ao que acontece com os métodos de alisamento do cabelo ao longo do tempo.
Aliás, as semelhanças não param por aí.
A possibilidade de ter substâncias novas nas fórmulas dos alisantes e dos injetáveis permite eles sempre se renovarem.
Do ponto de vista comercial, esse é um atrativo importante para quem oferece esse serviço.
Entretanto, assim como há poucas substâncias realmente alisantes, a lista de compostos eficazes para tratamento capilar é bem restrita. No caso da mesoterapia, inclusive, nenhum dos ativos utilizados têm comprovação científica ou aprovação das agências de saúde para esse fim.
Dessa forma, como não há fiscalização adequada, resta aos consumidores somente confiar nos profissionais que aplicam essas técnicas.
Exossomos capilares
Uma das terapias avançadas para calvície que prometem revolucionar o mercado são os exossomos.
Essas estruturas funcionam como transportadores microscópicos entre as células.
Assim, eles carregam desde material genético até moléculas sinalizadoras indicando o que cada célula ou organela tem de fazer.
No caso dos exossomos capilares, eles ajudam a orquestrar as reações e passos necessários para o crescimento do cabelo.
A partir disso, pesquisadores vêm tentando recriar essas estruturas e seus conteúdos em laboratório para controlar o folículo.
Se der certo, esse será um marco na história das terapias avançadas para calvície.
Enxerto de gordura
O tecido adiposo consiste em uma rica fonte de células pluripotentes ou células-tronco.
Esse tipo de célula tem a capacidade de se transformar em qualquer outra célula do corpo.
Desse modo, elas são responsáveis não só pela formação, mas também pela reparação dos tecidos.
Ao enxertar a gordura no couro cabeludo, a ideia é que haja uma “pega” das células pluripotentes no local.
Com isso, em caso de sucesso, apareceriam novos fios em áreas sem cabelo.
Assim como nas outras terapias avançadas para calvície, testes vêm sendo feitos com o enxerto de gordura no couro cabeludo.
O procedimento envolve lipoaspiração, preparo e aplicação da gordura nas áreas calvas.
Os resultados, no entanto, ainda não são convincentes.
Talvez com mais pesquisas e refinamento, o enxerto de gordura possa se tornar futuramente uma boa opção de tratamento capilar.
Terapia com células-tronco
Dentre as diversas terapias avançadas para calvície em estudo, a utilização de células estaminais talvez seja uma das mais promissoras.
Através dessa técnica, torna-se possível, por exemplo, regenerar folículos comprometidos pela miniaturização da alopecia androgenética ou inflamação das alopecias cicatriciais.
Além disso, as células pluripotentes possibilitam fazer a clonagem capilar, gerando inúmeros novos fios permitindo cobrir áreas extensas com transplante.
Diversas fontes de células-tronco estão sendo exploradas, incluindo células-tronco mesenquimais derivadas de tecidos adiposos e células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs).
Essas células não apenas reparam os folículos existentes, mas também podem formar novos folículos em condições controladas.
Ensaios clínicos demonstram que tratamentos com células-tronco aumentam a densidade e a espessura dos fios, com resultados duradouros e poucos efeitos colaterais.
Esses métodos ainda estão em fases iniciais de estudos enfrentando desafios como questões éticas e custos elevados.
Terapias avançadas para calvície envolvendo tecnologia
Além das técnicas e procedimentos, a ciência também vem desenvolvendo aparelhos para tratar a alopecia.
Uma dessas tecnologias, aliás, já se mostrou eficaz e segura, obtendo regulamentação das agências governamentais como FDA e ANVISA.
Trata-se do laser capilar, já amplamente presente tanto em clínicas como em versões de uso doméstico.
Terapia com Laser de Baixa Intensidade (LLLT)
A fototerapia capilar, terapia com laser de baixa potência (LLLT), LED ou laser diodo age estimulando células do folículo piloso.
Através da ação de comprimentos de onda específicos, o laser capilar induz a multiplicação celular e recuperação dos fios.
Além disso, ele ainda atua como anti-inflamatório, ajudando no controle de dermatites e, consequentemente, da queda de cabelo.
Graças a sua eficácia e segurança, o laser capilar se tornou uma das mais populares terapias avançadas para calvície.
Eletroestimulação capilar
Uma outra tecnologia em estudo para tratamento capilar é a eletroestimulação.
A proposta dessa modalidade terapêutica é utilizar ondas elétricas para induzir o crescimento do fio.
Alguns estudos em animais obtiveram boas respostas. Entretanto, como na maior parte das terapias avançadas para calvície, ainda são necessários mais estudos.
Rigenera
O aparelho Rigenera é um fragmentador de tecidos, ou seja, ele processa a pele, reduzindo-a a pedaços bem pequenos.
Ao fazer essa fragmentação, a máquina permite usar esse material para injetar no couro cabeludo.
O intuito seria promover a regeneração capilar a partir de fragmentos de pele contendo folículos, citocinas e células-tronco.
Na prática, no entanto, não funciona bem assim.
O método ainda precisa ter mais sustentação do ponto científico antes de se estabelecer como uma das terapias avançadas para calvície.
Laser de CO2 e radiofrequência fracionada
Tanto o laser de CO₂ quanto a radiofrequência fracionada tem um mecanismo de ação semelhante ao do microagulhamento.
Em todas essas terapias avançadas para calvície há abertura de buraquinhos na pele por onde passam ativos.
Assim, geralmente costuma-se aplicar tônicos capilares logo após o laser.
A escolha de qual aparelho usar para criar esses canais vai depender da disponibilidade do aparelho e potencial de investimento.
Isso porque tanto o CO2 quanto a radiofrequência costumam custar bem mais caro do que o microagulhamento capilar.
O resultado, porém, não é proporcional a diferença de custo entre os procedimentos.
Como tratar a calvície?
Embora eficazes, os tratamentos clássicos da alopecia têm certas limitações.
Por isso, sempre que possível, é bom associar uma ou mais modalidades terapêuticas.
O problema é que, embora até existam promissoras terapias avançadas para calvície, a maioria ainda está em fase de testes.
Portanto, para saber qual delas escolher, é fundamental a avaliação de cada caso por um médico especialista.
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